Amostra lançamento do novo livro.

Amostra lançamento do novo livro.

Jul 04, 2021

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Você já se perguntou sobre as principais questões da vida morte, vida, sexo e amor? Se sim, aqui tem algumas reflexões destes temas através de poesias, contos, crônicas e fotografias, ilustrações..

Antes de qualquer coisa seja bem vindo, primeiramente gostaria de te agradecer leitor que se dispôs a ler essas poesias, contos e crônicas. Você é muito importante para mim obrigada por existir, segundo para minha avó que sempre me incentivou, que sempre estará no meu coração onde quer que esteja, minha família e minha mãe… Este livro é dividido nos seguintes temas Vida, Amor, Sexo e Morte com poesias, crônicas e contos sobre eles. Espero que gostem e boa leitura.

Vida

Infância

O quanto à inocência se faz presente, nãosabemos o valoroso significado do brincar quando nós tornamos adultos, pois sercriança é ser autêntica, falar o que pensa, sem tanto medo de interpretaçõesalheias ou do constante agradar, no mundo da fantasia onde tudo é possível nadaé impossível, tive uma boa infância correndo entre as árvores com os pésdescalços, onde a vista ficava inundada com a natureza num condomínio fechadobem arborizado, brincando de dona da rua, policia e ladrão, gato mia, na minhaépoca risos havia menos internet e mais brincar, como era gostoso brincar,conseguir imaginar uma história apenas provida de bonecas na mão, tenho boaslembranças, um lar com muito amor, uma família amorosa, com risos, conversasentre a lareira, comilança durante os almoços ou jantares em família. Sercriança em se deixar mergulhar na imaginação do brincar, de casinha, de fazercomida imaginária com flores e plantas, de ser dona de restaurante, de locadora,de puxar o cobertor pelas escadas, essa era a adrenalina, pegar bichos paraenlouquecer meu pai para depois cuidar, cachorro, gato, peixe. Brincar tantoque chega a hora dormir por exaustão….

Adolescência

Aindabrincava de boneca, mas ao ver os meninos do outro lado da rua escondíamos noarmário, agora as brincadeiras haviam evoluído para salada mista e verdade oudesafio, tudo o que eu queria, era ser aceita, como isso era importante,parecia que o único momento que existia era aquele, ser aceita era a coisa masimportante, adivinha não era cansei de escutar que eu era feia, apesar de medescobrir bonita ao me tornar adulta….

Adulta.

Uma criança mulher, às vezes ainda me sintomuito imatura, como uma eterna Peter pan no corpo de uma mulher adulta,descobrir que tudo na adolescência se tornaram preocupações tolas perto dascobranças e desafios de se crescer, me descobrir mulher também foi uma questãoafinal ao longo da minha vida, aprendi a me relacionar de forma mais saudávelcom minha sexualidade, descobrir o próprio prazer quando se é mulher é quaseuma revolução quando quase nunca mostram isso nos filmes, nós mulheres somosrepreendidas na nossa educação sobre masturbação feminina, logo descobrir opróprio prazer se torna algo precioso numa sociedade que tudo o que fazemos efalamos pode ser mal interpretado, se usa roupas curtas é um convite para umajustificativa de algo injustificável, se falamos algo mais ousado somos vistascomo mulher que não presta, enfim ser adulto em si ser humano já é um desafioquando se é mulher é muito mais desafiante definitivamente…

Pensamentos vulneráveis.

Pensamentos vulneráveis são como ferida exposta de intensas palavras chamadas poesias.

Limões espremidos e borboletas

Limões espremidos e borboletas

A dor invade meu peito sem pedir licença, espreme meu coração feito um limão, volto para dentro, faço morada em meu próprio peito, como uma borboleta em seu próprio casulo, me escondendo só esperando a dor passar.

Bolo embolorado.

Assim como um bolo embolorado, você me descartou, quando sentiu que não servia, mas para você, me jogou no lixo e logo me substitui, como se fosse fácil, enquanto eu fiquei o remoendo por anos dentro de meu peito e meus sonhos vividos, que estranhava ao acordar e não te ver.

Gotas de café no papel.

Não tive intenção, mas derramei gotas de café no papel velho do meu caderno de poesia, a culpa me consome. Minha mente teimosa me disse que eu poderia estar tão distraída, minha mente continuava me atormentando com a culpa, mas pensei para compensar. Ah, são apenas algumas gotas de café no papel, pare de falar e me deixe em paz, tomando meu café enquanto começo a escrever.

A espera eterna.

Às vezes vivemos para esperar, que o futuro será melhor, na fila do mercado, a pizza chegar, o ônibus passa o café esfriar. Ah, vivemos para ter esperança de que as coisas vão melhorar, a ansiedade me consumido com a promessa de um futuro melhor. Mas tudo o que temos é aquele presente que esperamos gastar.

Dentro

Às vezes tenho vontade de fazer morada dentro de mim mesma, pois é dali que florescem as idéias, como flores na primavera de dentro para fora.Neste lugar não sou julgada ou analisada, apenas me expresso como um café.

Sapatos Velhos..

Muitas vezes é tão difícil trocar aquele sapato velho que você já se acostumou por causa do seu conforto, já se encaixa perfeitamente em seu pé, não machuca o calcanhar como um sapato novo, não precisa se acostumar ou ele lacear.Como ele, muitas situações da vida são parecidas, onde estamos tão acostumados, acomodados naquela situação, relacionamento, vício ou habilidade que então se torna nossos sapatos velhos, aqueles dos quais podemos jogar fora por estar velho ou decidir apenas ficar com eles, sendo que as vezes tudo que queremos é apenas ficar com eles apegada a facilidade que trazem consigo no calcar da vida.

Nua .

Nua, exposta, para se deixar exacerbar a vulnerabilidade da essência de quem se põe a escrever, pois o corpo exposto é a carapaça que esconde dentro a essência de quem veste esta pele para existir, a nudez não é só a do corpo, mas a de expor idéias, poesias, dores, deixar se ver, julgar, se expor a nudez revelada de seu pensar, sua forma de ver a própria existência, sua tradução de vivências através da arte da escrita, da fotografia, da ilustração, do que mais ferramentas de expressão a alma quiser usar para pôr para fora o que se sente.

Pele

Minha pele na sua é poesia, sossego para mente, alivio do peito que clamava de saudades agora saciada com sua companhia, é a vontade do de novo nunca ser o suficiente na minha mente sempre querer mais de você, mais de seus lábios, mais de seu corpo, mais do sexo que fizemos a pouco tempo, mais do prazer que alivia minha existência ao te ter.

Amor

O que é amor?

Se não um mergulho para o desconhecido dos sentimentos que extravasam pelo coração. Um pulo no escuro do mar de incertezas se será correspondido ou não.Ver ao longe um sol de esperança em dar certo, quando prova que percebe o quanto sente falta de dizer estou amando. O mundo se torna colorido e parece que um pintor desequilibrado jogou tinta em tudo, porque definitivamente tudo parece estar mais lindo, apaixonante, as pequenas coisas ressaltam os olhos.Aquele abraço, a aquele abraço parece o lugar mais reconfortante do planeta, morada pro coração, alívio para solidão, um doce ânimo pro viver. Os beijos parecem recheados de prazer e com gosto de quero mais, nunca sendo o suficientes, sempre se querendo mais, o sexo quando é bom então, neste momento vira um só, um grude no outro, uma extensão de prazer, de querer não mais soltar, de querer se entregar navegar afoito para pele do outro. Que outro que às vezes parece um uno com nós, tão dentro que se torna unidade.Quando se vai tudo que deixa é saudades, do corpo, dos beijos, das conversas, das confidências, da amizade, do compartilhar, dos risos, do complemento que se amar e ser correspondido.Por um momento ter aquele prazer gostoso, frio na barriga, ao perceber estou apaixonado.

Sexo.

Sexo.

Quando o desejo é tão grande que ele exacerbar para fora de nós através de nosso corpo que clama quase implora pelo toque daquele que amamos, ao sentir sua pele roçar na sua, seu beijo, um universo paralelo te invade que pertence somente a vocês dois, você sente aquela língua percorrer cada centímetro de seu corpo arrancando a expressão de prazer com um som de gemido do orgasmo que lhe foi arrancado como a mais profunda expressão do seu êxtase, ao sentir seu órgão dentro de ti, se sente preencher de vida, de um prazer que extrapola de seu corpo, quando é chegado o fim, já deseja que tudo comece de novo, pois agora não consegue mais se afastar do dono daquele corpo que te traz tanto prazer.

Dor

Dor.

Como te explicar se não é ferida exposta para fora da pele, mas sim um aperto no peito, quando partem seu coração de novo lá está ela dizendo oi novamente, como uma víscera exposta para fora do corpo, seu coração parece parar de bater, não sente mas o chão aos seus pés, ai como dói quando perdemos alguém que tanto amamos, levou junto de sua partida uma parte de nós, sua mente só pensa que dor que parece dilacerar por dentro mas sem se ver, morremos também ao sentir a dor do luto de um ente querido, ou a partida de um grande amor, sua mente só pensa que dor tão extensa quanto o horizonte do mar ou as estrelas parece não querer ceder só o tempo para curar tal dor que não quer passar.

Morte.

Ironia nossa ou inocência talvez de sempre sentirmos que temos todo tempo do mundo, mesmo sabendo que a morte é certa ,ainda sim temos a sensação de que nunca irá chegar a nossa vez, mas já estamos morrendo cada vez que respiramos, desistimos de sonhar, de fazer aquela mudança, mas como diria Renato Russo o amanhã é uma ilusão, por isso devemos fazer do hoje tudo que queremos, ser grato pela vida, por ainda estar aqui, apreciar a bela vista do viver com a intensidade de ser a última vez e viver intensamente.

Crônica Branca de Neve!

Pobre branca de neve, depois de quase morrer envenenada, salva pelo príncipe encantado com um beijo, não só de sua morte, mas também do martírio de sua vida.Mal sabia o que o esperava, um príncipe preguiçoso que nada faz para ajudar nas tarefas do castelo e de Branca de Neve se tornou Cinderela, mas sem irmãs ou madrasta. Deixou-se levar pelos encantos da sociedade sobre a existência do príncipe encantado e os casamentos, quando comprou essa idéia de contos de fadas, se deparou com a realidade de um casamento ruim. Onde o príncipe mal falava, ele estava apenas encantado com o aspecto físico de branca da neve, logo ficou reclusa na biblioteca do castelo, sozinha depois de terminar suas tarefas. Apesar de ter empregados mesmo assim tinha seus deveres de esposa como dizia o príncipe misógino, quando percebeu que ao invés de resolver seus problemas, ele só a trouxe mais, com tantas exigências do seu corpo e dos deveres de esposa. Ela decidiu viver uma vida tranqüila com os sete anões, que valorizavam muito mais a sua companhia, além de descobrir que não precisava de ninguém para resolver seus problemas, muito menos dar prazer a sua felicidade. Pois ambos eram responsabilidades por ela própria, sem viver feliz para sempre porque não existe para sempre, dividiu sua vida com seus amigos anões, fazendo o que ela amava escrever e ler. Diferentemente do príncipe dividia as tarefas de casa, conversavam com a Branca de Neve sem objetivá-la apenas pelo corpo e aparência, mas valorizavam mais a sua própria companhia.

Contos.

Morte.

Agatha vê seu marido tentar tirar sua vida, mas ela sobrevive, quando tenta atirar em uma das suas filhas, ela o impede tomando conta da situação, sem querer ele tropeça e acaba morrendo, ela pega as filhas pelas mãos segue para casa de campo da qual viviam, sua irmã aparece depois de alguns dias, levando ela e suas filhas para sua casa, mas sua filha mas nova começa a se sentir uma presença, a ter muitos pesadelos, sua tia e sua mãe estão ali para acolher e entender o que esta acontecendo com a pequena Ruth.

Inesperada Verdade.

Ouvi um barulho ensurdecedor quase, senti uma dor forte, liberei um alto grito de dor, toquei em minha costas e em minhas mãos sangue meus olhos castanho saltaram surpresos, vi Eduardo apontando a arma agora para Helena, minha filha mais velha, Ruth minha mais nova, chorava compulsivamente, eu entrei na frente e segurei com as mãos com o impulso meu marido acabou escorregando bateu a cabeça na pedra e morreu.Peguei as meninas pelas mãos uma de cada lado, voltamos para nossa casa, tínhamos alguns mantimentos para alguns dias, parecia que a bala passou de raspão continuava viva, mas depois não sei como faríamos estávamos na nossa casa de campo isoladas sem carro, possivelmente sem comida em breve, coloquei minhas filhas para dormir em suas respectivas camas, comecei a chorar acabei adormecendo no sofá.

No dia seguinte preparei o café, senti o amargor em meu paladar, Eduardo não era um marido ruim pensei, sinceramente não sei o que deu nele naquele dia, havia preparado pão com manteiga para as meninas que estavam famintas comiam com uma vontade voraz, minha mais velha Helena lavou os pratos, sentei em minha cadeira enquanto lia um livro observava as meninas brincarem entre elas.

Anoiteceu estávamos sem energia, ouvia barulhos um tanto assustadores, logo as meninas me obedeceram e dormimos todas juntas na antiga cama minha e de meu ex marido.

Após um ano que vivíamos daquela forma já estávamos caçando peixes comendo os cru e também frutas que haviam por ali quando de manhã escutei batidas na porta, desci as escadas assustada nas pontas dos pés, a porta se abriu como uma assombração reconheci seu rosto com as malas na mão. Eu disse:_Duda como nós encontrou aqui?Quem disse que você pode ficar minha querida irmã?

Folgada mal me cumprimentou, observei as meninas abraçarem a tia contente, ela desfez suas malas, se instalou no antigo quarto meu e de Edu.

Bom pelo menos teria uma breve folga, sentada na poltrona, observei a tarde toda minha Irmã brincar com as meninas, agradeci por ela as colocar para dormir, eu adormeci ao lado de Helena.

A insônia me consumia, comecei a lembrar de meu relacionamento com Eduardo, eramos casados a uns dez anos, eu era diretora de uma grande escola, já Edu decidiu se tornar do lar e cuidar das nossas filhas, eu chegava cansada do trabalho, Edu me cumprimentava com um beijo doce nos lábios, a janta já estava pronta, tínhamos nossa refeição típica família feliz, depois íamos dormir. Assistíamos filmes juntos aos finais de semana dos quais eu colocava meus pés gelados no seu corpo quietinho debaixo das cobertas no sofá mesmo ele reclamando, quem comandava a situação era eu, logo colocava mesmo assim meus pés gelados naquele pele aconchegante que amava de Eduardo, as vezes até minha irmã buscava as meninas, agente aproveitava que a casa estava vazia para namorar, transar e se apaixonar um pelo outro novamente. Mas tudo mudou quando os amigos de Edu ao verem como dono do lar tiram sarro dele, apesar de discutirmos e eu mandar ele não ligar, ele ligou, sua insegurança fez com que começasse a beber, se tornasse abusivo, mesmo eu mandando ele parar com aquele comportamento, a gota d’água foi quando começou a me acusar de traição com meu melhor amigo, sendo que nunca faria isso, de fato não o fiz, mas apesar de tentar controlar a situação acabei apanhando na frente das meninas pela primeira vez, constrangida fui para o meu quarto. Na segunda vez que tentou repetir o comportamento mandei ele parar, segurei suas mãos e disse que queria divorcio. Voltei para cama de Helena e adormeci.

A xícara de café caiu de minha mão, logo derrubou tudo no chão, as meninas se assustaram, eu mandei parrarem de frescura, logo minha irmã mas mole as abraçou e as ajudou a fazer as malas como se estivessem partindo.

Comecei discutir com minha irmã e disse:_Que iriamos ficar por enquanto naquela casa.

Mas ela não me deu ouvidos, logo eu peguei rapidamente minhas roupas contrariada, coloquei na minha bolsa, entrei no carro junto com elas, seguimos para casa de minha irmã presumo.

Continua…

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